quinta-feira, 29 de março de 2012

#3 - Notas do Autor

   Bom, pessoal, pra começar essa nota, eu vim pedir desculpa pelo atraso, e dizer que só demorei pra postar o capítulo 03, porque estava resolvendo outros projetos meus. Um deles, pode ser visto aqui mesmo, no Aventuras de Platina, na seção "Parceiros", a Ryuu Fansub, a minha fansub, que estou reiniciando agora, e pretendo fazer Pokémon BW de agora em diante, pois a Bruthais está meio atrasada. =/
   Enfim, gostaria de saber o que acharam do capítulo. O Barry vai fugir de casa, por problemas pessoais com sua mãe. Nada mais será dito aqui, mas no próximo capítulo, tudo será revelado, e será um especial, o que significa que, ao invés de ser o capítulo 04, será o capítulo 3.5, o primeiro especial da ADP. 
   Eu ainda pretendo fazer um especial mais na frente, da história do Prof. Rowan e Arceus, mas só maaaaais na frente, pois ainda quero deixá-los ansiosos, queridos leitores. Muahaha! No mais, espero que estejam gostando do Aventuras de Platina. Também queria acrescentar algumas coisas sobre este capítulo. Ele foi escrito, mais com um tom de comédia, mostrando que não haverá apenas "a trama", mas também momentos de descontração entre amigos, afinal, eles estão no meio de uma jornada Pokémon, em que o mais importante, são os laços de amizade.Também tentei deixar mais engraçado, pois não quero que os leitores a leiam seriamente, mas aproveitando cada segundo, de cada aspecto que ela tiver.
    Outra coisa que já revelo aqui de antemão, é que planejo colocar muitos personagens na fanfic. Alguns muito conhecidos de Sinnoh mesmo, alguns de outras regiões, e outros que nunca foram vistos antes, apenas criados por mim.
    No mais, estou esperando grandes coisas deste meu projeto, espero que ele fique ótimo, claro, como todo ficwriter quer que sua obra fique.

Capítulo 03 - A Fuga Equivocada de Barry

Aventuras de Platina
Capítulo 03

 
Lucas

   Lucas estava deitado em sua cama, refletindo. Já eram 9:00 da noite.aproximadamente. Este dia fora muito cansativo, por isso ele estava deitado tão cedo assim. E ficou ainda mais cansativo quando ele chegou em casa. Sua mãe, na verdade não pensara que ele havia tentado fugir, achou que estivesse preso na nevasca que ocorreu, quando Arceus chegou no Lago da Verdade, a nevasca que fora anunciada que seria à tarde, e que foi de manhã, provavelmente pela distorção do espaço-tempo.

 
Johanna Cooper | Prof. Rowan

    Ela pensava isso mesmo, até a ligação do prof. Rowan, explicando tudo o que acontecera esta manhã, e enquanto ele falava tudo, o coração de Lucas estava saltando. Ele sabia que levaria ao menos uma bronca da mãe dele. Até que o professor finalmente falou, ao final da ligação:
    - Contei parte do que o que Spencer faz a ele, mas seria melhor se você revelasse tudo, Johanna. - e depois disso, ele desligou.
    - Mãe, o que o professor quis dizer com isso? - Rowan já havia sido professor de Lucas, Barry e Dawn no colégio pokémon, por isso, a mania de chamá-lo de professor ainda continuava, embora ele realmente fosse um cientista.
    - Sente-se, querido. - e suspirou. - O trabalho de seu pai, na verdade é encontrar as jóias. As jóias, como o professor deve-lhe ter dito na hora, são objetos extremamente raros, que cada pokémon lendário tem.
    -  Quais lendários, mãe? - perguntara ele.
    - Todos. De todas as regiões. Por isso seu pai viaja tanto. - dissera Johanna.
    - Então... esse tempo todo... Meu pai estava procurando essas jóias? Desde quando, mãe? - perguntara Lucas, agitado.
    - Desde que éramos crianças. O professor Rowan nos deu essa tarefa, quando ele também era jovem. Ele parecia ter uma conexão especial com Arceus. Ele tinha uma coleção de lâminas, chamadas plates. Cada uma de uma cor diferente, e todas retangulares. Até que um dia, quando ele fechou o laboratório, roubaram todas as plates do professor. Parece, a meu ver, que todas elas continham um tipo de energia diferente, e que quem roubou sabia usá-las. Depois disso, Arceus nunca mais apareceu para o professor. Parecia que eram artefatos importantes para ele.
    - Então, todos os erros que o professor Rowan cometeu, foram só esses? Pelo que Arceus falou no Lago, parecia outra coisa.
    - Eu não sei ao certo, sabe, filho? Acho que os verdadeiros erros que ele cometeu, ele decidiu manter só para ele e Arceus.
    - Mas, mãe, qual o segredo das jóias? O que elas tem de tão especial? - perguntara o garoto.
    - Bom, só pelo fato de pertencerem a cada pokémon lendário, já é algo muito valioso. Mas, parece, que esses artefatos contém um pouco do poder de seus donos. Por exemplo: você já viu a foto de um Dialga, não viu?
    - Vi, sim senhora.
    - Ele não tem um diamante em seu peito? Essa é sua jóia. Palkia tem duas pérolas em seus braços. São suas jóias.
    - Mas não é só uma para cada pokémon?
    - Eu nunca disse isso, filho.
    - Mas, eu vi algo no Lago...
    - Viu? O quê? - Johanna parecia curiosa e preocupada.
    - Muitas jóias. Se materializavam na frente de Arceus, e voavam para longe. Mais rápido que cometas.
    - Hm.- Johanna agora estava reflexiva. - Bom, isto sugere algumas coisas. O fato das jóias restantes terem se dividido, significa que Arceus estava temeroso de que as mesmas pessoas que roubaram as Plates, pudessem pôr as mãos nas jóias. Isso significa que, ou Arceus queria impedir que descobrissem sobre elas, ou, eles já sabem de tudo, e Arceus estava apenas tentando ganhar tempo, antes que as encontrem.
    - Restantes? Como assim, restantes? - perguntou Lucas.
    - Bom, eu imagino que ele não retiraria as que estão em posse do professor. - disse Johanna, astutamente.
    - Claro, Arceus não iria. - disse Lucas. - Seria uma tolice fazê-los procurar outra vez.
    - Enfim. Resumindo, o professor acha que essas jóias superam ou igualam ao poder das plates. Portanto, ele está atrás das jóias, para impedir as pessoas que roubaram as plates de fazerem algo ruim, ou na verdade consertar o que fizeram. Não sei bem ao certo. Seu pai é que vive mais com o professor agora.
    - Mas, mãe, por quê você parou de seguir viagem? - perguntara ele, mais cedo.
    - Para cuidar de você e da casa, oras. - dissera ela.
    E agora, Lucas ainda deitado, estava ansioso. Ansioso por quê sua mãe, apesar de relutante, aceitou que ele fosse seguir jornada, e perdoou por ele quase ter fugido. Disse que achava que era a "sina" da família Cooper. E pediu para ver seu pokémon, o Chimchar. Ele se familiarizou depressa com ela, e vice-versa. E agora, Chimchar estava dormindo, provavelmente, dentro da pokébola.
    Lucas continuava ansioso para o dia seguinte que viria. Porém, ele já sabia o que fazer, para aliviar sua ansiosidade. Ele ligaria para Barry. Claro. Assim ele também saberia se a mãe dele deixara-o sair em jornada também. Lucas sentou-se na cama, e pegou o telefone.

 
Barry
    - Alô, Barry? - perguntou o rapaz.
    - Ah, é você. - disse Barry, desanimado.
    - Qual é, Barry? O que houve? Sua mãe não deixou você sair em jornada, não? - perguntou Lucas.
    - Não, ela não deixou. - disse Barry, mais desanimado ainda. - E a sua, deixou?
    - Hã... Qual foi a pergunta? - disse Lucas, com medo de desanimar Barry mais ainda.
    - Ótimo, você vai seguir jornada, e eu vou ficar empacado aqui. - o garoto agora parecia zangado.
    - Calma, Barry. Aliás, o professor não ligou pra vocês? - perguntou Lucas.
    - Ligou. Ela disse que não queria ter outro membro da família "perdido".
    - O que quer dizer com isso? - perguntou Lucas.
    Barry hesitou um pouco antes de dizer:
    - Olha, cara, é um assunto delicado. Eu te falo outro dia, ok?
    - Tudo bem, cara. Sem pressão - disse Lucas, embora estivesse meio curioso.
    - Valeu. Agora, não fala pra ninguém - e sussurrou - mas eu vou tentar fugir.
    - Fugir?! 'Cê tá louco, Barry? - perguntou Lucas, incrédulo.
    - Cara, tudo bem se não quiser me ajudar - a voz de Barry parecia mais triste ainda. - Só... só não conta pra minha mãe, tá? Tchau. - e desligou.
    - Barry. Barry! Ah, cara, ele desligou. - e logo Lucas desistiu do telefone. Deitara-se outra vez.
    Mas porquê? O que acontecia na casa de Barry, para que ele quisesse fugir? Por quê a Sra. Strong não deixara Barry sair de casa? E principalmente: O que Barry quisera dizer com "perdido"? Tudo isso remoía na cabeça de Lucas. Mas, se Barry iria fugir, Lucas ia acompanhá-lo, para se certificar de que ele estaria em segurança e não fizesse besteira.
   Bom, e se Lucas não conseguisse chegar a tempo? E se Barry saísse na calada da noite, Lucas não o visse mais. Bobagem. Barry nunca faria uma besteira dessas. Mas, por outro lado, ambos, Lucas e Barry eram fanáticos para ter uma jornada pokémon. E, se a mãe dele não deixar...
   - Barry! - Lucas se assustou com o próprio pensamento, ele já estava sonhando, e tinha pensado aquilo.
   Então, Lucas se levantou e saiu rápido, em busca de Barry. Se arrumou rápido, colocou a camisa vermelha, o casaco azul e preto, as calças, as botas, e pegou a boina e a bolsa. Estava na sala, quando decidiu olhar no pokégear, um aparelho que seu pai havia trazido de Johto para ele, que horas eram. O relógio marcava duas da manhã. Então, repentinamente, um abajur acendeu, e uma poltrona se virou. Sua mãe estava ali.
   - Então? Onde o moçoilo acha que vai? - disse Johanna.
   - Vou atrás do Barry! Eu acho que ele vai fugir! Eu tenho que pará-lo! - Lucas estava determinado.
   - Hm. Entendo. Bom, eu estava guardando isso pra amanhã, mas... - e mostrou botas novas.
   - Hm... Botas? - perguntou Lucas.
   - São botas de corrida. Da marca Running Shoes. Pra você ir mais rápido em sua jornada. - e Johanna entregou as botas para Lucas, que caiu o queixo.
   - Hã? Mas, eu pensei... - começou Lucas.
   - É uma atitude nobre a sua. Tenho muito orgulho de você por isso, filho. - e abraçou Lucas. - Agora, vai. Vai, porque eu tenho certeza que ele precisa de você.
   - Tá certo. Valeu, mãe! - e saiu de casa.
   Uma vez lá fora, ele não perdeu tempo, calçou as botas de corrida, e guardou as normais na bolsa. Saiu correndo até ver uma casa de dois andares com um jardim encantador, e algumas árvores cercando-a; e foi até debaixo da janela dele, que ficava no segundo andar. Ligou para Barry pela Pokégear.
   - Barry! Barry! Ainda está em casa? - perguntou Lucas.
   - Não, não estou. Estou em direção a Sandgem. - respondeu Barry - Não adianta tentar vir atrás de mim.
   De repente, Lucas notou algo que denunciava Barry.
   - Ah, é, seu tosco? Então como você me diz isso, com sua luz ligada e sua cabeça projetando uma sombra na janela? Hã? - disse Lucas.
   Barry gelou do lado de dentro da casa. Logo então se zangou, e desligou a Pokégear, colocando a cabeça para fora da janela, a fim de falar com Lucas.
   - O que você quer? Você não pode me impedir de fugir, idiota! - disse Barry, baixinho para sua mãe não escutar.
   - Bom, se não tem jeito...
   E Lucas começou a subir pela árvore que dava mais próximo ao quarto do Barry.
   - O que você tá fazendo, mano? - perguntou Barry.
   - Vou te ajudar... a arrumar suas coisas. - falou Lucas, arfando do esforço de subir a árvore.
   - Não precisa, cara. - falou Barry, agora meio que envergonhado.
   Já chegando no quarto de Barry, Lucas falou:
   - Precisa sim... sou seu... melhor amigo.
   - Não, sério. Não precisa, já arrumei tudo. - falou Barry, com "poker face".
 
"Não, sério man, precisa não. Já arrumei" 

   Lucas colocou as mãos na cabeça, quase arrancando a boina vermelha.
   - Aaaaaaah! Criatura avacalhada!! - Falando um pouco mais alto, mas ainda baixo para que a mãe de Barry não ouvisse. - Podia ter me avisado antes de eu subir a árvore! - zangou-se Lucas.
   Barry caiu na gargalhada.
   - Hahahah! Só você, Lucas! - disse Barry, ainda rindo baixinho.
   Lucas pulou da árvore, e caiu no chão. Barry instantaneamente parou de rir.
   - Ow, mano, 'cê tá legal? - perguntou Barry.
   - Cara... Eu estaria melhor se você tivesse me avisado antes que tinha arrumado as coisas. - o garoto ainda estava com raiva, mas nada que a companhia de Barry não resolvesse.
   - Agora passa as malas pra cá, manolo.
   - Falou. Ta aê! - E Barry jogou sua bolsa, que estava meio pesada, pegando de jeito o dedão do pé de Lucas, cujos olhos começaram a lacrimejar.
   - Filho da... Barry, eu juro que quando eu pôr as mãos em você... - e em seguida, Lucas colocou o punho  na boca para não gritar ou praguejar ainda mais, e pulava num pé só.
   Barry agora se segurava para não rir, mas ainda ria pelo nariz.
   - Ow, desculpa aê, mano. - e em seguida veio outro ataque de risos nasais. - Mal, sério.
   - Mal? Mal? Foi péssimo, imbecil! Agora desce daí, antes que eu mude de idéia. - disse Lucas, já sentado, massageando seu pé.
   - Tá certo - riu-se Barry. - Mas, Lucas, antes de eu sair, é melhor você se afastar pra não levar outra patada. - e riu outra vez.
   - Ah, seu palhaço! - falou Lucas, mais pra si mesmo, mas ainda saindo do meio.
   Depois disso, Barry subiu na árvore, e pulou no chão, caindo de pé.
   - Viu essa? Eu sou um gato! Nos dois sentidos. - disse, vaidoso.
   - Tá mais pra buldogue velho. - riu-se Lucas. - E agora? Qual é o plano?
   - E eu ainda preciso de um plano? - admirou-se Barry.
   - Bom, Barry, eu acho que se a pessoa está fugindo, ela deve ao menos ter um plano de fuga! - disse Lucas, um pouco arrogante.
   - Cara, fugir de casa dá o maior trabalho, vey! - disse Barry. - Da próxima vez, eu não faço mais. - decidiu-se Barry.
   Lucas olhou-o como se nunca tivesse visto na vida algo tão burro.
   - Próxima vez?! Não vai ter próxima vez, Barry! Geralmente, quando você sai de casa, você não volta mais!!
   Agora parecia ter caído a ficha para Barry.
   - Lucas... Onde a gente vai ficar agora? Eu não tenho pra onde ir, agora que estou fugindo, e está de madrugada...
   - Mas era isso que eu estava justamente me perguntando. - disse Lucas, agora cansado da briga, tentando pensar.
   - E agora, cara?! - Barry parecia desesperado agora. - Eu não vou voltar pra lá.
   - Calma, eu tive uma idéia. - disse Lucas. - Vamos ficar na minha casa. Olha, já são 3:30 - disse Lucas, olhando na Pokégear.
   - Mas, cara, e a sua mãe? - perguntou Barry, preocupado.
   - Ela deixa. Disse que entendia sua situação, ou o que quer que fosse.
   - Ah. - ele agora parecia desanimado. - Ok. Vou agradecer a ela depois.- disse Barry.
   - Cara, já que a gente está aqui fora, você bem que poderia me dizer o que é esse problema com a sua mãe.
   - Cara, é melhor... - começou Barry.
   - Mano, você sabe que pode confiar em mim. - disse Lucas.
   Barry suspirou e por fim se sentou na varanda de sua casa. Lucas o acompanhou, e por fim, ele disse:
   - Tudo bem, cara. Mas, eu juro, se você contar pra alguém... Só quem sabe isso é o professor, e as pessoas a quem ele confiou isso.
   -  Tá certo, cara.
   - Bom, você, como qualquer outra pessoa já notou que meu pai não mora aqui. Mas as pessoas não questionam, porque acham que ele está em jornada, como o seu. Na verdade ele está, mas ele não volta pra casa, porque largou a mim e a minha mãe quando eu era criança.
   - O quê?!

Continua...

Próximo Capítulo: Primeiro Especial! A História de Barry vai ser revelada!





*  *  *
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domingo, 18 de março de 2012

500 visitas!!! Pokémon Branco e Preto!!!

Aeeeee! Chegamos às 500 visitas!!! E, para celebrar, um pouco de Pokémon Branco e Preto!! A Cartoon exibiu os dois primeiros episódios de Branco e Preto hoje. Clique na imagem  para ir à seção. E, se quiser ver essas e mais coisas daqui pra frente, vá até a seção "Extras", que será adicionada ao blog.
PS: Episódios disponibilizados pela Poké1000 e OtPokémon
PS²: A senha para extrair é ally1000

sábado, 17 de março de 2012

#2 - Notas do Autor

   Bem, vou começar explicando algo que deve ter confundido a cabeça dos leitores: A brecha espaço-temporal. Vocês devem estar se perguntando: "Que brecha? Não li nenhuma brecha." Na verdade, não era uma brecha, e sim um evento criado pela brecha espaço-temporal.
   Sim, Arceus é muito poderoso. Na verdade, tão poderoso, que ele conseguiu criar uma brecha enorme no espaço-tempo, que só pode ser detido pelas jóias, mas não vou falar muito no momento. O que posso dizer, é que essa brecha fica mudando de lugar, em momentos diferentes em Sinnoh, por estar ligada ao espaço e o tempo. Sua origem foi no Lago da Verdade, porqu foi onde Arceus a criou, mas logo, logo nossos heróis acharão outras vezes a brecha em sua jornada.
   Sinceramente, espero que estejam gostando da fic, pois tentei fazer diálogos informais entre Lucas e Barry, e o professor também. Há uma pequena formalidade ainda entre Dawn e os garotos, pois não se conhecem muito bem ainda, embora tenham estudado juntos na escola pokémon. Há um fato ainda não registrado na fanfic, que gostaria de registrar primeiro aqui: O professor Rowan lecionava até algum tempo atrás na escola pokémon, mas parou por motivos pessoais, ou seja, procurar as jóias.
   No próximo capítulo, será mais explicado essa coisa toda das jóias, e sobre o pai do Lucas. E também, veremos um pouco da família de Barry, que ainda não foi apresentada na fanfic. Também será explicado por quê eles têm de buscar as jóias. Já comecei a escrever o próximo capítulo, e na verdade, já estou na metade. Então, só há mais um fato que gostaria de acrescentar aqui, o de que adoro escrever, e que foi esse o motivo especial pelo qual comecei a escrever essa fanfic, que na verdade é um teste, para treinar todos os diálogos possíveis, e se possível, escrever profissionalmente, uma história totalmente criada por mim (essa é baseada em pokémon).
   Mas, na verdade, eu tento/tentarei agradar os leitores da melhor forma possível, porque, afinal de contas, é um projeto meu, e se eu expus, é porque quis ouvir críticas boas, e ruins também para me corrigir. Portanto, eu peço, aqui, na nota do autor, que deixem seus comentários.
   Uma última coisa: eu acho que vou mudar o capítulo 01. "Acho". Sim, eu acho que não consegui passar a impressão que queria, e ficou meio que um "enrolation". Portanto, se eu arranjar mais argumentos pessoais para mudá-lo, eu mudarei.
   Então, sem mais delongas, eu me despeço, esperando que as pessoas que vêm aqui, acompanhem a fanfic, dizendo se gostam ou não, daqui pra frente.

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quinta-feira, 15 de março de 2012

Capítulo 02 - Acontecimento Inesquecível!

Nos capítulos anteriores...

   Os dois melhores amigos, Lucas Cooper e Barry Strong, estão ambos acordados, esperando que o dia amanheça para sair em sua jornada escondidos...
...
    Lucas olhara-se no espelho, para ver se estava tudo em ordem, e notou seu cabelo azul, herdado de sua mãe, Johanna Cooper. Sim, ela fora uma grande treinadora, e não precisara fugir de casa para isso. Mas era diferente. Sua mãe provavelmente deixara ela fazer isso, enquanto ela não deixara seu próprio filho seguir jornada. Seria medo de ser superada? "Não, nunca", pensou Lucas, "Ela já faz parte dos 'Orgulhos de Sinnoh'. Não há honra maior."
...
   - Hey, Cooper. - disse Barry.
   - Hey, Strong. - disse Lucas. 
...
   -...ARCEUS! TE CHAMO AQUI, POR RAZÕES IMPORTANTES, POR FAVOR ME ATENDA!...
...
   - Olha, Barry, o professor está gritando algo... O que será?
   - Não faço a mínima idéia. Espera, vamos escutar...
   - ...POR FAVOR ME ATENDA...
...
   - UMA ÚLTIMA COISA. ESSA SERÁ A ÚNICA VEZ QUE PODEREI INTERFERIR, POIS O ESPAÇO E O TEMPO JÁ COMEÇARAM A SE DISTORCER, SE EU INTERFERIR OUTRA VEZ, O TECIDO DA REALIDADE SE RASGARÁ.
   - Mas, quais serão meus seguidores, Arceus? - perguntou Rowan. - Não há como achar mais dois humanos de alma pura em todo esse mundo. É algo grande demais.
   - OLHE MAIS ACIMA... ACIMA DA MARGEM, NA ENTRADA DO LAGO...
   ...E outro raio branco surgiu no céu. Iluminando dois garotos que olhavam a cena com total admiração a cena, e que olhavam o Professor enquanto o Professor olhava para eles. A garota ainda estava perplexa com a extensão do Pokémon a sua frente.
    - Strong, Cooper, é claro...
    - E, ROWAN... BOA SORTE EM CONSERTAR OS ERROS QUE COMETEU...
    ...E enfim, toda a nevasca, todos os raios brancos que iluminavam o céu, e toda a neve, agora parecia ter desaparecido, junto com Arceus. O Lago congelara. Sim, seriam tempos tempestuosos, os que estariam por vir.
E agora...

***

 
Barry Strong | Lucas Cooper
   Os dois garotos, Lucas Cooper e Barry Strong, corriam ladeira abaixo em encontro a Rowan e Dawn. Misteriosamente, um pokémon lendário aparecera na margem do Lago da Verdade, bem em frente a Rowan. Obviamente, algo acontecera ali. Algo relacionado a Arceus, e o prof. Rowan.
   - Vocês estão bem? - perguntou Lucas.
   - O que aconteceu? - perguntou Barry.
   - Por quê Arceus estava aqui? - perguntou Lucas.
   - O que é uma "Plate"? - perguntou Barry.
   E assim, continuou o festival de perguntas, e não desacelerou. Os garotos faziam cada vez mais perguntas, sempre. Até que o professor se encheu.
   - Garotos!!! Tenham calma, os dois. Contarei-lhes tudo na hora certa.
   - Mas, senhor...- começou Barry.
   - Mas, nada. Por hora basta! - e depois se acalmando - Agora, o que estão fazendo aqui? - perguntou o professor.
   E então a barulheira começou outra vez. Com os dois garotos falando ao mesmo tempo, não se dava para entender nada.
   - Calma! Um de cada vez, por favor! - disse o professor. - Cooper, fale.
   - Sim, senhor. Bom, senhor, é que estávamos indo a seu laboratório, para pedir um pokémon, e achamos melhor vir aqui antes, porque achamos o lugar perfeito para começar nossa jornada.
   - Começar sua jornada, você disse, hã. Agora, suas mães sabem disso? - perguntou desconfiado.
   Bastou isso. Cada face transparecia mais culpa que a outra.
   - Bom, senhor... - começou Barry.
   - Ah! então suas mães não sabem, não é? Foi muita irresponsabilidade sua, garotos! Poderiam ter sido atacados por pokémons! Que bom que a força do destino está a nosso favor, hoje - disse sombrio - , pois se não fosse isso, poderíamos muito bem não ouvir mais falar de Barry Strong e Lucas Cooper.
   O ânimo dos garotos despencou. Com certeza o professor deveria achar que a bronca não era suficiente, e com certeza ele iria falar às suas mães.
   - Mas, tenho certeza, que podemos esquecer isso.
   Os dois garotos olharam com cara de espanto.
   - Professor? - disse Dawn, marcando presença pela primeira vez - Mas com certeza o senhor não está cogitando...
   - Você o ouviu também, Dawn. - disse o prefessor.
   - Mas não podem ser eles, não podem ser. São irresponsáveis demais para...
   - Isso não significa nada, Dawn. Você ouviu Arceus. Ele interferiu. Interferiu e não o poderá fazer outra vez. O que significa que, qualquer que tenha sido o motivo desses garotos terem vindo aqui, foi formulado pela interferência de Arceus. Então, sim, estou cogitando.
   Os garotos agora pareciam confusos.
   - Professor, o que quer dizer com isso? - perguntou Lucas.
   - Quero dizer que vieram até aqui por seus Pokémon, e serão eles que lhes darei. - Rowan mudara rápido de assunto, disfarçando. -  Agora, Dawn, por favor, me passe a mala.
   - A mala? Tem certeza, professor? - perguntou Dawn, estranhando.
   - Sim, Dawn, eles e você serão nossa última chance. Portanto, pare de repetir essa pergunta. - disse o professor. - Garotos, aqui dentro desta mala tem três pokémons, os iniciais de Sinnoh. Agora, como Dawn está comigo há mais tempo, ela será a primeira a escolher. Qual pokémon você desejaria seguir em viagem, Dawn? - perguntou o professor.
   - Professor, eu gostaria de ganhar o Piplup. Ele é o mais equilibrado. - disse a garota.
           
  Piplup
   - Piplup, hã? Boa escolha. - e entregou uma pokebola a Dawn. - Agora, Barry, qual pokémon você escolhe? - perguntou Rowan.
   - Ah, cara, Piplup era o que eu ia escolher! Tudo bem, se não posso ter Piplup, escolherei um mais forte que ele. Então escolho Turtwig.
Turtwig

   - Bons argumentos, Strong. - e entregou outra pokébola a Barry. Dawn já havia tirado seu Piplup da pokébola, e agora estava brincando com ele - Agora, parece que só resta o Chimchar a Lucas. - e Rowan entregou outra pokébola a Lucas. Barry já havia liberado Turtwig.
Chimchar

   - Obrigado, professor. - disse Lucas, e liberou Chimchar.
   - Hey, eu conheço um apelido perfeito para você, - dizia Barry - Kurt. É isso aí, de agora em diante, você será o Kurt. Hey, Lucas, você não quer colocar um apelido no seu Chimchar também, não?
   Lucas, que estava absorto, brincando com Chimchar, agora parou para pensar. 
   - Não, Barry, por ora não, é algo a se pensar melhor, não acha? - disse Lucas.
   - Pois eu não acho isso. Meu Turtwig será Kurt e pronto. - Turtwig parecia gostar de seu novo dono.
   Lucas parecia realmente pensativo sobre os apelidos. Chegou a conclusão de que queria mais alguma opnião, o que também serviria para um começo de conversa com Dawn, que ele não conhecia muito bem. Já haviam estudado juntos na escola Pokémon, mas nunca se falaram antes.
   - Hey, Dawn.
   - O quê? - falou a garota, que até há pouco estava brincando com seu Piplup.
   - Vai colocar algum apelido em Piplup? - perguntou Lucas.
   - Não, acho que não. Você vai? - perguntou Dawn.
   - Ainda não.
   De repente, a realidade caiu sobre Dawn, e ela ficou séria novamente.
   - Professor! Temos de continuar as pesquisas! Não podemos ter um segundo de luxo, temos de achar as Jóias!
   - Verdade. Lucas, Barry, vou falar com suas mães, para que deixem vocês saírem em jornada.
   - Mas professor... - começou Lucas.
   - Elas não vão deixar! - disse Barry.
   - Ora, vocês já têm seus pokémon, não tem? Não vejo motivo pra elas não deixarem vocês seguirem jornada.
   - O senhor não conhece nossas mães, professor. Elas não deixarão. - disse Barry.
   De repente Lucas ficou confuso, pois não soubera por quais motivos a Sra. Strong recusara-se a deixar o filho partir. Se Barry tinha dito aquilo, provavelmente a situação em sua casa não estava boa. Enquanto Lucas remoía aquilo em sua mente,começava a ver Starlys voando no céu. Mas, estavam se aproximando cada vez mais. Quando ele teve certeza de que era um ataque, gritou:
 
Starly

   - Fujam!!
   Foi uma mistura de gritaria com piados. O professor corria, junto com os garotos e seus pokémon.
   - Ei, por quê estamos correndo? - perguntou Barry.
   - Eu não sei, talvez porque estamos sendo atacados por um bando de Starlys? - peguntou Dawn, sarcasticamente.
   - Não foi o que eu quis dizer. Temos Pokémons, não temos? - e Barry se virou em direção aos Starlys. - Kurt, use Tackle!
   - Turtwiii - e Kurt obedeceu. Se jogou na frente de alguns Starlys, como uma investida. Alguns Starlys caíram, outros desistiram.
 
Kurt usando Tackle

   - Ei, Lucas, vem batalhar também! Eu não consigo fazer tudo sozinho! - dizia Barry. - Dawn, dá uma ajudinha aqui também!
   - Ah, é! Chimchar, use Scratch! - disse Lucas.
   - Chiim! - e Chimchar usou seu Scratch, arranhando todos os Starlys. Mas, parecia que só o que ele conseguia era fazer os Starlys ficarem mais raivosos. Ele arranhava, mais Starlys a cada vez, e mais Starlys vinham pra cima dele.
    - Dawn! Dá uma ajuda aqui! - disse Lucas, desesperado.
    - Certo! Piplup, use o Pound! - ordenou a treinadora.
    - Plup! - e Piplup começou a usar seu Pound para esmagar alguns Starlys, os quais a maioria agora estavam em cima de Chimchar.
    - Todos estão indo em cima de Chimchar! - disse Barry, espantado.
    - Deve ser fruto da interferência de Arceus. - disse o professor. - Deve ser por isso que os Starlys estão mais interessados em Chimchar. O espaço e o tempo já devem estar começando a colidir. - disse, pensativo.
    - E o que significa isso, professor? - perguntou Dawn baixo, para que os garotos não ouvissem.
    - Significa que, na verdade não são vários Starlys. É um só, que se repete várias vezes.
    De repente Dawn entendeu tudo, e começou a se apavorar.
    - Quer dizer, que vai ser esse tipo de coisa que teremos de enfrentar?! - apavorou-se Dawn. - E se eles se repetirem infinitamente?!
    - Não vão. O evento da brecha espaço-temporal só deve durar pouco tempo, e depois mudar de lugar. De certa forma, sim, isso se repetirá infinitamente, mas com pausas entre cada brecha. E isso só vai acabar quando acharmos as jóias.
    Eram realmente muitos Starlys. Quanto mais Starlys o Chimchar arranhava, mais se recuperavam, e iam pra cima dele. Parecia que suas técnicas não faziam tanto efeito assim nos Starlys. De repente, haviam tantos Starlys em cima de Chimchar, que nem dava mais para vê-lo. Lucas se desesperou.
   - O que eu faço agora? - E colocou as duas mãos na cabeça. - E agora? Chimchar vai morrer, desse jeito! - e começeou a correr, para tirar os Starlys com as próprias mãos, para colocá-lo dentro da pokébola. Mas não conseguia. Eles bicavam suas mãos, que já estavam cheias de cortes. Os outros também foram ajudar.
   - Chimchar! Chimchar! - gritava Lucas, desesperado.
   Era uma cena horrível. Até que...
   - CHAAAR! - Chimchar saltara de cima dos Starlys, mas parecia diferente, anormal. Estava todo arranhado, com alguns cortes, e seus olhos estavam totalmente vermelhos.
   - Chimchar? - disse Lucas, feliz até notar os olhos vermelhos de Chimchar, quando sua alegria se esvaiu.
   Chimchar agora estava descontrolado, usava um Flame Wheel, rodando em uma roda de fogo e Flamethrower ao mesmo tempo, assim fazendo chicotes de fogo para todo lado, derrotando todos os Starlys.
   - Blaze... É claro... A habilidade de fortalecimento do fogo... E ainda Counter Shield... - admirava-se o professor.
   Mesmo depois que os Starlys estavam desmaiados, Chimchar não voltara ao normal. Todos os garotos e o professor agora tentavam parar Chimchar, todos tentando segurá-lo, para que ele não saísse descontrolado dali. Mas, ao entrar em contato com a pele de Chimchar, descobriram que o Chimchar estava pegando fogo, literalmente. Sua pele era mais quente do que uma fogueira.
   E então, tal era tanta energia luminosa, que, ninguém nunca soube exatamente o momento, mas o corpo de Chimchar começou a ficar branco. Só o que se via agora, era a silhueta de Chimchar, e muita luz branca. Lucas estava apavorado.
   - Professor! O que é isso? - perguntou o garoto, pasmo. - O que está acontecendo com o Chimchar? Ele vai ficar bem?
   - Parece... Evolução... Evolução à base do Blaze. Parece que, ele estava com muita energia, e acabou só ganhando mais, derrotando todos aqueles Starlys. Isso, somado à experiência que ele ganhou, resultou na evolução. Acho que depois da evolução, ele vai ficar bem, vai voltar ao normal. Só vai ficar cansado, mas vai ficar bem.
   - Mas...
   - Acalme-se. Vai dar tudo certo.
   O brilho branco só se intensificava. Só dava para ver sua silhueta, mas parecia que estava fazendo força. O brilho se esvaía e voltava, agora, revelando e ocultando o Chimchar. E, nos momentos que a luz se esvaía, parecia que ele estava sofrendo, suas veias estavam saltando da testa, e ele parecia tentar se controlar.
    Finalmente o brilho acabou, e Chimchar desabou no chão, cansado. Seus olhos estavam voltando gradativamente ao normal.
   - Chimchar! - gritou Lucas, e correu para acudi-lo. - Tomara que você fique bem. Volte. - e recolheu-o à sua pokébola. - Alguém pode me explicar o que foi isso?!
   - Calma, Lucas. Foi o evento de uma brecha espaço-temporal, criada pela aparição de Arceus. A brecha avançou o tempo de evolução de Chimchar, e o organismo dele não aceitou, entrou em colapso. Ele se recusou a evoluir.
   - Mas ele vai ficar bem? - perguntou o garoto, assustado.
   - Vai. Só precisa de um tempo para descansar. Por ora, deixe-o dentro da pokébola, e se for sair, saia junto de Barry.
   - Mas esse Chimchar precisa ir ao Centro Pokémon, professor - disse Dawn.
   - Por ora já está bom. Amanhã eu e Lucas nos certificaremos que ele vá. - disse Rowan. - Além do mais, temos de voltar ao laboratório.
   - É mesmo, professor! O que são essas tais jóias? - perguntou Barry.
   - Hm. São artefatos importantíssimos, que pertence cada um, a um pokémon lendário. Na verdade, o seu pai - e apontou para Lucas - agora mesmo está pesquisando sobre eles. É tudo o que posso dizer por ora a vocês.
   - Meu pai... - sussurrou Lucas, como se falasse consigo mesmo. Seu mundo virara de ponta-cabeça. Seu pai? Spencer Cooper? Até fazia sentido. Ele tinha pesquisado os Unown, que eram lendários, os três cães... Pensando bem, todos os pokémon que ele pesquisava eram lendários. Mas, Imaginar que estaria em algo tão grande...
   - Agora, temos que voltar ao laboratório rápido. Pesquisar o paradeiro das jóias. Vocês dois, garotos. Venham amanhã ao meu laboratório.
   - Mas, nossas mães... - começou Barry
   - Achei que já tínhamos decidido isso. Ligarei para ambas as mães, e as convencerei. Agora, Dawn, temos que ir. - disse Rowan.
   - Sim, professor. Até mais, garotos.
   - Staraptor, saia daí! - e ele e Dawn montaram em seu Staraptor. - Voe!
 
Staraptor

   E eles subiram aos céus. E partiram rumo a Sandgem.
   - Cara, isso foi incrível! - disse Barry.
   - Ah, claro! Incrível a bronca que a gente vai levar, quando chegar em Twinleaf. - disse Lucas.
   - Ah, é, esqueci disso. Mas, cara, eu não sabia que o seu pai trabalhava com o Rowan.
   - Nem eu, Barry, nem eu.
   E assim, os dois jovens seguiram viagem discutindo pelo resto do caminho até Twinleaf, onde a promessa de uma surra fazia-os temer sua volta. Este dia havia sido um grande turbilhão de emoções. E só haviam se passado três horas.
    - Barry! Já fazem três horas que saímos de Twinleaf!! - gritou Lucas, surpreso, ainda com os olhos no Pokelógio.
    - Virgem Maria!! Minha mãe vai me matar! Que ela ao menos tenha piedade de meus couros!
    - É melhor correr, cara!
    - É, claro.
    E começaram a correr. Assim, com a promessa de uma grande surra, os dois jovens, Barry Strong e Lucas Cooper, seguiram rumo à Twinleaf. O Chimchar de Lucas quase evoluíra de uma forma estranha, talvez a mais estranha possível. Mas, pelo menos ele estava descansando em paz agora, em sua pokébola. A dúvida ainda remoía na cabeça dos garotos. O que as tais jóias faziam? E então com mais uma promessa, se conseguissem se livrar da primeira, a promessa de que iriam ao laboratório do Prof. Rowan no dia seguinte, eles seguiram o rumo, cada um pensando nas possibilidades de uma possível jornada.

Continua...

*  *  *

domingo, 11 de março de 2012

#1 - Notas do Autor

  Bom, finalmente começou a aventura dos três discípulos de Rowan, em busca das Jóias, que eu não posso falar o que são, embora a maioria que ler possa ter uma certa ideia. Bom, existem ainda, alguns obstáculos pela frente de Lucas, Barry e Dawn, que são a Equipe Galáctica. E ainda tem a trama das Plates, que acho que ficará mais claro daqui por diante. Espero que o capítulo tenha deixado muitas caraminholas na cabeça dos caro leitores.
  E a aparição de Arceus? O que ele quis dizer com "rasgar" o Tecido da Realidade? Quais foram os erros de Rowan, e como Arceus conhece Rowan? O que Rowan quis dizer com "plate"? As plates de Arceus estão envolvidas nisso? Ou são outras/novas plates? Realmente espero que este capítulo tenha deixado mais mistérios do que se aparenta.
  Enfim,tenho grandes esperanças para este começo de Fanfic, espero que seja o todos esperam de uma ótima história, e espero estar sempre à altura do que esperam de mim. E também espero ter criatividade suficiente para deixar os capítulos sem muitos atrasos, porque como leitor, eu sei bem os sufocos que um leitor de fanfic passa para ler um capítulo bem feito, feito demoradamente. Não digo que a culpa é dos autores, mas sei como os leitores se sentem.
  Então, é isso. Já tenho uma base para o próximo capítulo, e em breve devo lançá-lo, portanto, até o próximo capítulo!

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Capitulo 01 - Encontro com o lendário

   Mais um dia alvorece em Sinnoh, ou melhor, está para amanhecer, pois ainda são três da manhã em Sinnoh. Em Twinleaf, onde nossa grande aventura começa , dois garotos estão ansiosamente esperando o dia raiar.
   Os dois melhores amigos, Lucas Cooper e Barry Strong, estão ambos acordados, esperando que o dia amanheça para sair em sua jornada escondidos, pois suas mães não os deixam sair sem pokemon, ironicamente para pegar seu pokemon. Ambos os garotos completaram dez anos há tempos, e ficaram pensando: "Se ganhassem um pokemon, o que fariam?".
   Ambos tem o mesmo sonho: tornar-se Mestres Pokemon. Mas Lucas ainda tinha mais um sonho, de que adiantava ser mestre, se não iria conhecer o mundo afora? Então, decidira, que antes que se tornasse Mestre Pokemon, iria viajar pelos continentes que pudesse mundo afora, tanto para conhecer o mundo, como para se tornar invencível.
   A mãe de Lucas já havia sido treinadora, sim. Mas ao invés de treinar para batalhas de ginásio, ela preferiu ser Top Coordenadora, e conseguiu. Hoje ela é uma das Top Coordenadoras mais famosas do mundo, um dos "Orgulhos de Sinnoh".
   Pensando em tudo isso, Lucas decidiu que já era hora de tomar banho, pois já eram, de fato, quatro e meia da manhã. Lucas e Barry decidiram que Barry iria pegar Lucas na casa dele para sair, pois seria menos suspeito. E agora, já no banho, Lucas resolveu decidir de uma vez por todas a duvida cruel: "Chimchar, Piplup ou Turtwig?".
           
Chimchar | Piplup | Turtwig

Era muito difícil escolher. Chimchar era mais forte, isso era uma qualidade e um defeito, pois poderia ser que ele quisesse desobedecer o treinador. Turtwig era o melhor para os iniciantes, mas será que ele seria tão fraco que tudo o que fizesse fracassasse? Não sabia muito sobre ele. Piplup era equilibrado, mas diziam que era mandão. Lucas não gostava muito que mandassem nele. Então só restava saber na hora.
   Já ia dar cinco da manhã, quando Lucas saiu do banho, e já dava para ouvir o canto dos pássaros amanhecer afora. Enquanto isso, Lucas foi secar-se com a toalha. Após secar seu corpo, ele vestiu uma camisa vermelha, e uma calça preta. Depois se deu conta de que estava começando a nevar. O inverno começara. Então foi vestir mais algumas coisas para o frio: um casaco azul e um cachecol branco, que amarrou como gravata, além das sapatos de inverno, ao invés do tênis que calçaria e da boina vermelha, com símbolo de pokébolas azuis e brancas dos lados.
 
Lucas

   Ficou olhando em direção ao Lago da Verdade, pensando, que, se ia começar uma jornada, devia ser por ele. Afinal, em toda a Twinleaf, o lugar mais místico era na verdade, o Lago da Verdade, onde se dizia ter um Pokémon lendário. Depois, olhara-se no espelho, para ver se estava tudo em ordem, e notou seu cabelo azul, herdado de sua mãe, Johanna Cooper. Sim, ela fora uma grande treinadora, e não precisara fugir de casa para isso. Mas era diferente. Sua mãe provavelmente deixara ela fazer isso, enquanto ela não deixara seu próprio filho seguir jornada. Seria medo de ser superada? "Não, nunca", pensou Lucas, "Ela já faz parte dos 'Orgulhos de Sinnoh'. Não há honra maior."
   E então, com este pensamento sombrio, ele saiu de seu quarto, para tomar café. Desceu as escadas e encontrou Johanna já fazendo as torradas.
   - Então? Acordou cedo, foi? - perguntou Johanna
   - E desde quando eu não acordo cedo? - disse Lucas
   - Desde que nasceu, acho. Hahaha.
   - Qual é, mãe? Eu sempre acordei cedo pra ir à escola.
   - Correção: Eu sempre te acordei cedo pra ir à escola. - corrigiu-o Johanna. - Ainda assim, é estranho você acordar cedo. Algum motivo em especial? - perguntou, desconfiada.
   - Não, não. Só marquei de ir com o Barry ao parque. Daqui a pouco ele deve dar as caras.
   - Ah. Bom, se é assim...
   - É, é assim. Aliás, mãe, já reparou? O inverno chegou. - disse Lucas.
   - Verdade. Melhor preparar a lareira mais tarde. Ah, e você deve estar com fome. O que quer comer? - perguntou Johanna.
   - Torradas, pode ser? - perguntou Lucas.
   - Claro. - e Johanna colocou alguns pães na torradeira. - Então, a que horas você marcou com o Barry? - perguntou Johanna.
   - Ele já deve estar vindo, mãe, não se preocupe. - e a campainha tocou - Falando no diabo, hehe. Deve ser ele.
   - Vou atender. Fique de olho na torradeira.
   - Sim, senhora.- disse Lucas.
   Alguns segundos depois, e Johanna voltava com Barry. Barry Strong era um garoto meio agitado, loiro, com camisa listrada horizontalmente, tanto nas mangas, como no tronco, em cores laranja e branco, e estava usando um cachecol verde, além de calças cinzas, e sapatos para frio.
  
Barry

   - Hey, Cooper. - disse Barry.
   - Hey, Strong. - disse Lucas.
   - Desde quando vocês se tratam pelo sobrenome? - disse Johanna, rindo da situação.
   - Ora, mãe, nós achamos legal. Algum problema? - disse Lucas.
   - Não, nenhum, mas é meio estranho. - disse Johanna.
   - Bom, se acha isso estranho, devia ver isso aqui, dona Johanna. - disse Barry
   - O quê? - perguntou Johanna
   - "How you doin'?" - disseram juntos Barry e Lucas, com cara de convencidos.
   - Ha, ha, ha. Não é o que aquele cara daquela série...como é mesmo o nome? - tentava lembrar Johanna.
   - PokéFriends. Sim, é ele, o Joey Frisbeeani. Ele diz isso pra pegar mulher. - disse Lucas
   - Hum. Lucas, meu filho, coma suas torradas. - dizia Johanna.
   - Sim, senhora. - e Lucas começou a comer suas torradas.
   - Barry, quer também? - perguntou Johanna.
   - Não, obrigado, tia. Já comi em casa. - disse Barry.
   E então, Lucas comeu suas torradas, e ele, Barry e sua mãe continuaram a conversar, até que ele terminou.
   - Ok, mãe. Agora temos que ir. Já são nove horas, temos que voltar daqui a três horas para almoçar. - disse Lucas.
   - Verdade. Bom, então vão logo. E leve seu Pokelógio, meu filho. - dizia a mãe, cautelosa.
   - Sim, senhora. - disse Lucas.
   - Até mais, tia - disse Barry.
   Na saída de casa, Barry e Lucas notaram um Dodrio correndo em disparada, e um homem correndo atrás dele.
   - Tsc, tsc, o seu Johnson não toma jeito mesmo. - disse Lucas
   - Pois é, ele e aquele Dodrio, ele não para quieto de madrugada, cara. Todo mundo lá em casa não consegue dormir depois das duas da manhã. - disse Barry.
   - Pois é, ainda bem que eu e minha mãe temos sono pesado. Sinceramente, se não fosse isso, nós também não conseguiríamos dormir.
   - E ainda tem o Pikachu do seu Johnson, que atormenta o coitado do Dodrio, quando a gente pensa que ele vai se aquietar.
   - Verdade. Se continuar assim, aquele Dodrio vai é endoidar, isso sim.
   - Mas, agora eu lembrei de uma coisa. Onde está seu pai mesmo, Lucas? Ainda em Kanto?
   - Não, ele está em Unova.- disse Lucas.
   - Legal! - disse Barry. - Ainda pesquisando Unown? - perguntou.
   - Em parte. Ele está pesquisando os cães lendários agora. Mas, parece que em breve ele volta para Sinnoh.
   - Sério? Nossa! Eu espero que ele volte logo. Adoro aquele cara. - disse Barry.
   - Calma, Barry, o pai é meu! - riu-se Lucas. - E aí? Quer ir aonde? - perguntou.
   - Eu ia deixar a decisão com você.
   - Certo. Então que tal o Lago da Verdade? - perguntou Lucas.
   - Perfeito. Melhor dar uma passada lá antes de ir até a Rota 01, fica no mesmo caminho.
   - É, pensei nisso também, Barry.
   E os dois melhores amigos de infância, Barry e Lucas, foram em direção até o Lago da Verdade, ainda conversando sobre o pai de Lucas, Spencer Cooper. Spencer é um arqueólogo, que atua em todas as regiões do Mundo Pokémon, e por isso, viaja muito, fazendo com que veja sua família muito pouco.
   Ao chegarem no caminho no Lago da Verdade, avistaram de longe duas pessoas a frente. Uma delas parecia ser um senhor de idade, com uma respeitosa barba branca, que olhava o Lago, juntamente com outra pessoa mais jovem, que parecia ser uma garota e aparentava ter dez anos.
   A margem do Lago era no fim de uma descida íngreme, um lugar mais baixo do que onde Lucas e Barry estavam. O homem e a garota pareciam estar realmente interessados no lago.
   - Lucas, olha. Aquele... aquele não é o Rowan? - perguntou Barry.
   - É ele mesmo! Que sorte encontrar ele aqui. Agora podemos pedir um pokémon sem sair de Twinleaf.
   - Cara, tecnicamente nós já saímos de Twinleaf. Isso aqui fica vizinho à Rota 01.- disse Barry.
   - Tanto faz, Barry. Mas nossas mães não precisam saber.
   - A não ser que ele conte né, Lucas?
   - Vish... Será que ele contaria?

 
Rowan

*  *  *
   - Tem certeza, professor? - disse a garota vizinho a Rowan.
   - Pela milésima vez, sim, Dawn. Essa é a única maneira de começar, já que é a única Plate que temos.
   - Certo, professor, se é assim. - disse Dawn.
   - Ok! ARCEUS! TE CHAMO AQUI, POR RAZÕES IMPORTANTES, POR FAVOR ME ATENDA!
   ...E um raio branco inundou o céu...
 
Dawn
*  *  * 
   - Olha, Barry, o professor está gritando algo... O que será?
   - Não faço a mínima idéia. Espera, vamos escutar...
   - ...POR FAVOR ME ATENDA...
   - Ele está suplicando que alguém atenda ele, mas quem? - perguntou Barry.
   ...E um Pokémon enorme, maior do que se tudo o que se poderia imaginar apareceu. A maior parte, branco, como os flocos de neve que começavam a cair lentamente.
 
*  *  *

 
Arceus

   - POR QUÊ ME CHAMASTES AQUI, HUMANO SIMPLÓRIO? CERTAMENTE SABES, QUE O OBJETO QUE MANTÉNS EM TUAS MÃOS, É DE MUITÍSSIMO VALOR, NÃO SABE? POR QUÊ O TROUXE AQUI?
   -  É exatamente por isso que o trouxe aqui. Ele corre perigo em minhas mãos. Outras pessoas já tentaram roubá-lo e pretendem roubá-lo mais uma vez. Se conseguirem pôr as mãos nesta plate, poderão abrir uma brecha no espaço-tempo, causando inúmeras catástrofes!! Temos que pôr um fim nela!!
   - VOCÊS HUMANOS JÁ CAUSARAM DESTRUIÇÃO SUFICIENTE! SÃO TODOS CRIANÇAS TENTANDO CONQUISTAR O QUE NÃO É SEU!! 
   - Por favor, me escute, Arceus... Temos que destruir a...
   - NÃO SE PODE DESTRUIR UMA PLATE!!! 
   - Temos que destruir!! Temos!! Você é minha última esperança de detê-los. Eles querem pegar as Jóias!!!
   - NÃO PODEREI FAZER NADA PELA PLATE! A ÚNICA COISA QUE POSSO FAZER É DISTRIBUIR TODAS AS JÓIAS EM REGIÕES DIFERENTES!!
   ...E de repente, muitas jóias se materializavam diante de Arceus, e, uma a uma, iam se dividindo.
   - ESTÁ FEITO. SÓ HÁ MAIS UMA COISA QUE POSSO FAZER... EU JÁ SABIA QUE ESTE ENCONTRO ACONTECERIA, JÁ ACONTECEU MILHARES DE VEZES E ACONTECERÁ INFINITAMENTE, ATÉ QUE O ESPAÇO E O TEMPO SE REGENEREM DA CATÁSTROFE QUE ESTÁ POR VIR! PORTANTO, HUMANO, TE TROUXE AQUI, TRÊS SEGUIDORES, PARA QUE POSSAM PROSSEGUIR A BUSCA PELAS JÓIAS, E CHEGAREM ANTES DOS OUTROS HUMANOS. MAS, ASSEGURO-LHE, QUE UM DELES SE RENEGARÁ ANTES QUE PERCEBA. ENSINE-OS A SEREM CUIDADOSOS E GENEROSOS, ENSINANDO TUDO O QUE PUDER, POIS TEMPOS DIFÍCEIS VÊM PELA FRENTE, E O QUE ACONTECERÁ A VOCÊS JÁ ACONTECEU MUITAS VEZES. PORÉM, PODE SER QUE PARE, SE EU INTERFERIR, E VOCÊS FIZEREM SUA PARTE.
   - Obrigado, Arceus. Muito obrigado. Faremos de tudo para protegê-las.
   - UMA ÚLTIMA COISA. ESSA SERÁ A ÚNICA VEZ QUE PODEREI INTERFERIR, POIS O ESPAÇO E O TEMPO JÁ COMEÇARAM A SE DISTORCER, SE EU INTERFERIR OUTRA VEZ, O TECIDO DA REALIDADE SE RASGARÁ.
   - Mas, quais serão meus seguidores, Arceus? - perguntou Rowan. - Não há como achar mais dois humanos de alma pura em todo esse mundo. É algo grande demais.
   - OLHE MAIS ACIMA... ACIMA DA MARGEM, NA ENTRADA DO LAGO...
   ...E outro raio branco surgiu no céu. Iluminando dois garotos que olhavam a cena com total admiração a cena, e que olhavam o Professor enquanto o Professor olhava para eles. A garota ainda estava perplexa com a extensão do Pokémon a sua frente.
 
Barry Strong | Lucas Cooper

    - Strong, Cooper, é claro...
    - E, ROWAN... BOA SORTE EM CONSERTAR OS ERROS QUE COMETEU...
    ...E enfim, toda a nevasca, todos os raios brancos que iluminavam o céu, e toda a neve, agora parecia ter desaparecido, junto com Arceus. O Lago congelara. Sim, seriam tempos tempestuosos, os que estariam por vir.
Continua...

 *  *  *
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